terça-feira, 19 de maio de 2009

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Pesquisa na Anvisa acerca da Hanseníase

Foi encontrada uma ocorrência para "hanseniase".


Anvisa - Legislação - Portarias

http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/280_77.htm

Exemplo de filtro de pesquisa realizada na base Medline via PUBMED !!!!

Limits: Humans, Female, Portuguese, All Adult: 19+ years
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1: Med Cutan Ibero Lat Am. 1984;12(4):336-8.Links
[Incidence pityriasis rosea of Gibert in the Dermatology Service of the Hospital do Servidor Público in the state of São Paulo][Article in Portuguese]


de Souza Sittart JA, Tayah M, Soares Z.
The authors present a retrospective study on the incidence of Pitiriase Rosea in the Dermatology Department of the Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo, covering a 17 years span. Figures concerning race, sex, age, mensal and anual incidence as well the distribution in the seasons of the year are analysed.

PMID: 6392788 [PubMed - indexed for MEDLINE]

Pesquisa Epidemiologica sobre a incidencia da acne em universitarios de joao pessoa!!!!

Aspectos epidemiológicos e genéticos da acne vulgar em universitários de João Pessoa-PB
*Artigo original no idioma Português Brasileiro.

VOLUME 68 - Nº 4: Comunicação

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Autoria
JÁDER FREIRE SOBRAL FILHO
Professor Adjunto de Dermatologia - UFPb. Presidente da SBD (Regional da Paraíba)

HENRIQUE GIL DA SILVA NUNESMAIA
Professor Titular de Genética Humana - UFPb. Doutor em genética Médica do HC da Faculdade de Medicina da USP

EDUARDO SÉRGIO VALÉRIO B. DA FONSECA
Acadêmico do Curso de Medicina da UFPb

RIEVANI DE SOUSA DAMIÃO
Acadêmico do Curso de Medicina da UFPb




RESUMO

Os autores analisaram os aspectos genéticos epidemiológicos da acne vulgar num grupo de 2.170 jovens da faixa etária de 17 a 25 anos e verificaram que a incidência da acne vulgar foi 39,9% e que os aspectos genéticos desta enfermidade são bastante significantes.

Palavras-chave: ASPECTOS GENÉTICOS E EPIDEMIOLÓGICOS , ACNE VULGAR ,


A acne vulgar é a afecção mais observada na adolescência. Atinge a unidade pilossebácea e caracterizada por uma grande variabilidade clínica, desde lesões mínimas comedônicas até formas graves deformantes responsáveis por sérios distúrbios psíquicos. Diversos fatores intervém na sua patogenia, embora sua causa básica permaneça desconhecida Fitzpatrick e cols.8;Cunliffe e cols.5;Pochi14;Cunliffe3).

O presente estudo pretende ampliar o conhecimento científico desta enfermidade verificando aspectos epidemiológicos (a freqüência, distribuição por idade, sexo e grupo racial), avaliar fatores agravantes e os aspectos genéticos, pois são praticamente inexistentes tanto os estudos epidemiológicos no Brasil como os genéticos no mundo sobre acne vulgar.

Os resultados da pesquisa poderão orientar medidas e ações médico-preventivas a nível do indivíduo, da família e da população, bem como dar evidências da presença de fatores genéticos na acne vulgar. Desta forma este trabalho pode dar um suporte científico para futuras pesquisas que necessitem destes fatores envolvidos na etiopatogenia da acne vulgar.

Material e métodos
Material

O material foi constituído de uma amostra populacional de 50% de universitários de um universo de 2.170 alunos de ambos os sexos, pertencentes ao primeiro ano dos diversos cursos da Universidade Federal da Paraíba, campus I - João Pessoa-PB, averiguados no período de 1º de março de 1989 a 4 de junho de 1990.

Métodos
Método de averiguação de campo

A averiguação foi realizada a partir do sorteio ao acaso dos diversos cursos de graduação (anexoI), e de acordo com a ordem de classificação dos cursos a abordagem teve o seguinte procedimento:
1) Apresentação do pesquisador e seus auxiliares;
2) Apresentação sumária da pesquisa seus objetivos;
3) Apresentação da ficha de campo e explicação sobre o seu preenchimento (anexo II);
4) Distribuição e preenchimento das fichas de campo;
5) Nos casos positivos da acne, no averiguado foi realizado anamnese, exame físico, classificação do grau da acne e heredograma;
6) Os universitários com acne receberam orientações pertinentes. A ficha de campo foi dividida em duas partes, a primeira com dados pessoais e com perguntas sobre a presença tanto no presente como no passado da acne nos familiares da primeira e segunda gerações do averiguado. A segunda parte, preenchida pelo próprio investigador, contendo questões sobre o grau da acne, grupo racial, sexo, fatores agravantes e/ou desencadeantes e heredograma.

Método de classifïcação da acne vulgar

A classificação adotada foi a de Bloch (1931).
Grau 0: ausência total de lesões
Grau 1: comedônica não-inflamatória
Grau 2: pápulo-pustulosa inflamatória
Grau 3: nódulo-cística inflamatória
Grau 4: conglobata inflamatória

Método de análise estatística
A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se o teste qui-quadrado de Pearson para verificar se havia associação entre a acne vulgar e ocorrência familiar entre o grau de severidade da acne e o sexo.

Com o auxílio de programas computacionais Statgraph (1990) e Harvard (1985) para microcomputadores compatíveis com IBM-PC.

Resultados e discussão

Dos 2.170 alunos 39,9% eram portadores da acne vulgar (Fig.1, tabela 1). A freqüência foi semelhante para ambos os sexos, porém os casos mais graves foram mais observados no sexo masculino, o teste qui-quadrado demonstrou haver associação altamente significante entre o grau de severidade da acne e o sexo, devido ser os níveis séricos dos andrógenos mais elevados (Fig. 2). Achados semelhantes foram descritos por Hamilton11.

O grupo racial caucasóide constituiu a maioria dos afetados (89,5%). Este resultado deve-se a dois fatos: a população averiguada é constituída em 70,5% de elemento da caucasóide e a acne vulgar tem uma incidência maior neste grupo comparado com o negróide e indígena (Hamilton11; Cunliffe e col.4).

A tensão emocional foi referida por 26,0% dos afetados como agravante (Fig.3). Segundo Motley e col. (1988), a acne vulgar leva a problemas psíquicos para o paciente. Por sua vez a tensão emocional também agrava as lesões (Cunliffe e Cotteri14). Fulton e cols.10 num estudo duplocego demonstraram que a ingestão de chocolate não altera a composição do sebo e nem a severidade das lesões, porém neste estudo os pacientes não foram orientados para um controle dietético previamente estabelecido (Cunliffe e Cotteri14). A impressão clínica, no entanto, de alguns dermatologistas e pacientes (Pochi14) é que existe relação entre dieta e acne vulgar.

No presente trabalho, 45,0% dos afetados referiram o chocolate e 23,0% gorduras como agravantes. Estes resultados não devem ser definitivos, pois foram referidos pelos afetados, refletem a necessidade e deixam antever uma perspectiva para futuras pesquisas bem controladas e perspectivas que possam definir melhor o papel da dieta e da tensão emocional na acne vulgar.

O período pré-menstrual foi referido tomo agravante desta patologia por 88,7% dos afetados do sexo feminino, conforme observamos na tabela 2. Cunliffe e Cotteri14 observaram que no período pré-menstrual o orifício do dueto sebáceo é significativamente menor entre o 15ºe o 20º dia do ciclo menstrual, o que facilitaria a obstrução do dueto sebáceo, importante fator etiopatogênico das lesões da acne vulgar.

Para Fitzpatrick e cols.8 as alterações hormonais e a retenção hídrica desta fase podem estar relacionadas com fatores causais desses casos. Os resultados do presente estudo estão de acordo com estas observações. De forma que nos casos de agravações importantes neste período há recomendações do uso de diuréticos (Kenneth13; Cunliffe3).

Conforme se observa na tabela 3 e fig.4, a ocorrência familiar foi diretamente proporcional ao grau de acne vulgar, atingido 100% dos casos da acne grau III. A aplicação do teste qui-quadrado de Pearson revelou uma associação altamente significante entre a acne e a ocorrência familiar. Isto é sugestivo de que quanto maior o grau da acne maior deve ser a participação dos fatores genéticos.

Segundo Ferreira7 existe alguns critérios para dar evidências da presença de fatores genéticos numa doença de etiologia desconhecida, a saber:
a) ocorrência da patologia maior entre os familiares dos afetados que na população geral;
b) maior concordância em gêmeos monozigóticos do que em gêmeos dizigóticos;
c) aparecimento da patologia num grupo etário bem determinado.

Observando estes critérios o presente estudo demonstrou:
a) maior ocorrência entre os parentes de primeiro grau (47,1%) do que na amostra total (39,9%);
b) 100% de concordância em oito pares de gêmeos monozigóticos;
c) Distribuição variável dos afetados nas famílias;
d) Associação significante entre o grau de severidade da acne vulgar e a ocorrência familiar (X2 = 118,6; p < 0,001).

Estes resultados são grandemente sugestivos de uma considerável participação dos fatores genéticos na determinação da acne vulgar, como também são compatíveis com o modelo de herança multifatorial com limiar. Neste modelo de herança o caráter determinado por um conjunto de fatores genéticos e ambientais, que aparecem a partir de um ponto crítico de fatores adversos, denominado ponto limiar. Este ponto pode ser deslocado tanto por "adversidades" de natureza ambiental quanto de natureza genética. Neste sentido são construídas duas distribuições, na população geral e nas famílias dos afetados (Fig. 2). O conhecimento das freqüências na população e dentro das famílias permite interferências sobre riscos familiares e predições populacionais de uma determinada doença de natureza multifatorial.

O presente estudo remete por sua vez a estudos mais dirigidos sobre participação dos fatores genéticos envolvidos na acne vulgar. Neste sentido, se impõe estudos em que a população alvo seja constituída de grupos familiares com acne.Considerando que a herdabilidade é uma medida dos fatores genéticos que estão determinando um fenótipo, estudos familiares poderão estimar a magnitude da herdabilidade da acne vulgar.

Conclusões e recomendações
Conclusões gerais

1) A freqüência da Acne Vulgar entre os universitários na faixa etária dos 18 aos 25 anos foi de 39,9%. Sendo a freqüência entre os parentes de primeiro grau dos afetados de 41%.
2) Houve uma associação significante entre a Acne Vulgar e o sexo (qui-quadra­do = 14,6; p = 0; gl = 3). Os casos mais graves da Acne Vulgar foram observados numa freqüência maior no sexo masculino. Enquanto que os casos menos graves da Acne Vulgar (grau 1) foram observados com mais freqüência no sexo feminino comparado com o sexo masculino.
3) Quanto à influência da dieta (chocolate e ou gordura) na Acne Vulgar, 59,0% dos universitários afetados declararam que a dieta agravou e ou desencadeou as lesões da mesma.
4) Quanto à influência da tensão emocional na Acne Vulgar, 26,0% dos universitários afetados referiram que a tensão emocional agravou e ou desencadeou as lesões desta patologia.
5) A maioria (88,7%)dos universitários do sexo feminino afetados declararam que o período pré-menstrual agravou as lesões da Acne Vulgar.
6) Os três fatores, dieta e ou tensão emocional e ou período pré-menstrual foram referidos por 86,0% dos universitários afetados como agravante da Acne Vulgar.
7) Houve uma associação altamente significante entre o grau de severidade da Acne Vulgar e a ocorrência familiar (qui-quadrado = 118,6; p < 0,001; gl = 3). Quanto maior o grau da Acne Vulgar maior foi a freqüência observada da ocorrência familiar, chegando a 100,0% nos casos de Acne Vulgar grau 3.
8) Houve uma concordância da Acne Vulgar em 100,0% dos gêmeos referidos como idênticos (monozigóticos).

Conclusão final
Os resultados do presente estudo são altamente sugestivos de uma considerável participação dos fatores genéticos na determinação e na severidade da Acne Vulgar, como também são sugestivos do modelo de herança multifatorial com limiar.

Recomendações
1) Recomendar aos órgãos de saúde um programa populacional para orientação e controle da Acne Vulgar, dada sua alta freqüência.
2) Sugerir introdução da Acne Vulgar no conteúdo programático da disciplina de Dermatologia dos cursos de Medicina do país.
3) Recomendar a realização de estudos prospectivos e de natureza multidisciplinar, que visem uma avaliação mais dirigida (grupos familiares) de fatores genéticos e agravantes da Acne Vulgar.

Referências

BEDANE E. SOUYRI N - Les acnes induites. Ann ¬Dermatol Venereol, 117: 53-58, 1990.
BLOCH B - Acne vulgaris. Br J Derm, 43: 61, 1931.
CUN¬LIFFE WJ-Strategy of treating acne vulgaris. JEADV, I (l): 43-52, 1992.
CUNLIFFE WJ, COTTERIL JA - The Acnes: Clinical Features, Pathogenesis and Treat¬ment. London, WB. Saunders Company Ltd, 1975.
CUNLIFFE WJ, LEEMING JP, INCHAME - The microbial content and complement C3 cleaving capac¬ity of comedones in acne vulgaris. Acta Derm Venereol. 68(6): 468-473, 1988.
DOWNING DI, STEWART ME, WERTZ DW et al. - Essential fatty acids and acne. J Am Acad Dermatol, l4: 221-225, 1986.
FER¬REIRA FAG - Moderna Saúde Pública. (5ª Ed.) Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian, 1982.
FITZ¬PATRICK TB, EISEN AZ, WOLFF K, FREEDBERG IM, AUSTEN KF-Dermatology in General Medicine, (3ª Ed.), New York, Mc Graw Hill Book Co, 1987.
FORBES HAW -The incidence of Clinical Acne in men. British Journal of Dermatology and Syphilogy, 58: 29-38, 1946.
FULTON JE, PLEWIG G, KLIGMAN A - Effect of chocolate on acne vulgaris. JAMA, 210(11): 2071-2074, 1969.
HAMILTON JB-Greater ten¬dency to acne in white american than in Japanese popu¬lations. J Clin Endocrinol Metab, 24:267-272, 1964.

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Fichamento

Título: Hiperandrogenismo e a repercussão na pele

Autores:DENISE STEINER
Professora adjunta da Faculdade de Medicina de Jundiaí; Doutora pela UNICAMP; Dermatologia pela SBD com residência na Universidade de São Paulo; Coordenadora do Depto. de Cosmiatria da SBD; Presidente do V Distrito Dermatológico da Reginal São Paulo da SBD

Procedência e dados para referência bibliográfica:
Referências

Trüb RM, Pericin M, Hafner J, Burg G. Bündelhaar - Follikulitis. Der Hautarzt 1997; 48: 266-269.
Sampaio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. Editora 1999, pp306.
Smith NP, Sanderson KV. Tufted folliculitis of the scalp. J R Soc Med 1978; 71:606-8.
Annessi G. Tufted folliculitis of the scalp: A distintive clinicohistological variant of folliculitis decalvans. British J Dermatol 1998; 138: 799-805.
Offidani A, Cellini A, Giangiacomi M, Bossi G: Folliculite épilante de Quinquaud et cheveux en touffes. Ann Dermatol Vénéréol 1994; 121: 319-321.
Tong AKF, Baden HP: Tufted hair folliculitis. J Am Acad Dermatol 1989; 21: 1096-1099.
Orfanos CE. Haar und Haarkrankheiten. Gustav Fischer Verlag. Stutgart. New York 1991. pp 438-40
Secchi T, Balme B, Thomas L, Viornery P, Moulin G: Folliculites en touffes du cuir chevelu. Ann Dermatol Vénéréol 1994; 121: 479-481.
Petroni´c, Rosi´c V, Kruni´c A, Mijuskovi´c M, Vesi´c S. Tufted hair folliculitis: A pattern of scarring alopecia? J Am Acad Dermatol 1999; 41: 112-114.
Sajyo S, Tagami H. Tufted hair folliculitis developing in a recalcitraht lesion of penphigus vulgaris. J Am Acad Dermatol 1998; 38: 857-859.
Pujol RM, García-Patos V, Ravella Mateu A, Casanova JM, Moragas JM: Tufted hair folliculitis: A specific disease? Br J Dermatol 1994; 130: 259-260.
Ramos ML, Muñoz - Pérez MA, Pons A, Ortega M, Camacho F. Acne Keloidalis nuchae and Tufted hair folliculitis. Dermatology 1997; 194: 71-73.
Dalziel KL, Telfer NR, Wilson CL, Dawber RPR: Tufted folliculitis; a specific bacterial disease? Am J Dermatopathol 1990; 12: 37-41.
Pujol RM, Matías-Guíu X, García-Patos V, Moragas JM: Tufted hair folliculitis. Clin Exp Dermatol 1991; 16: 199-201.

Um resumo pessoal sobre o conteúdo do artigo
Arrazoado pelo qual considera que o artigo é importante ou contribui de alguma forma para o tema:
Várias alterações da pele, como acne, hirsutismo e alopecia androgenética, estão relacionadas ao aumento ou desequilíbrio do metabolismo dos andrógenos. Daí a importancia do conhecimento vasto do dermatologista acerca desse assunto, queixa muito frequente em seu consultorio, ultrapassando os limites da estetica, atingindo o estado psiquico das pacientes acometeidas, melhorando sua qualidade de vida quando solucionado. Por isso, como a metabolismo hormonal é o principal fator desencadeante da acne, é importante uma melhor abordagem do mesmo.

Pesquisa em base de dados

Hiperandrogenismo e a repercussão na pele
*Artigo original no idioma Português Brasileiro.

VOLUME 77 - Nº 2: Educação médica continuada

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Autoria
DENISE STEINER
Professora adjunta da Faculdade de Medicina de Jundiaí; Doutora pela UNICAMP; Dermatologia pela SBD com residência na Universidade de São Paulo; Coordenadora do Depto. de Cosmiatria da SBD; Presidente do V Distrito Dermatológico da Reginal São Paulo da SBD




RESUMO

Várias alterações da pele, como acne, hirsutismo e alopecia androgenética, estão relacionadas ao aumento ou desequilíbrio do metabolismo dos andrógenos.

O dermatologista recebe com freqüência essas queixas e necessita abordá-las de maneira objetiva e eficaz.

Neste artigo os autores enfocam o metabolismo desses hormônios, as principais doenças causadas por seu excesso, a avaliação laboratorial dos pacientes e os tratamentos conhecidos e consagrados pela prática dermatológica.

Palavras-chave: PELE, ACNE VULGAR, HIRSUTISMO, ALOPECIA, ANDROGENIOS ,


INTRODUÇÃO
Alterações como acne, hirsutismo e, mesmo. alope­cia androgenética feminina são freqüentes na prática do dermatologista. Muito se tem escrito a respeito da relação dessas doenças com o hiperandrogenismo. Apesar disso. o profissional da área ainda encontra dificuldades em abordar dermatoses em que ocorram distúrbios hormonais, bem como em fazer o diagnóstico laboratorial dos mesmos. Também é confuso o limite entre a abordagem isolada do dermatologista e o encaminhamento para o endocrinologista ou ginecologista.

Serão discutidos aqui os principais fatores na fisiopatologia da acne, do hirsutismo e da alopecia androgenética, bem como a maneira de abordá-los e tratá-los.


ALTERAÇÕES DA PELE RELACIONADAS AO HIPERANDROGENISMO
As principais altera­ções da pele relacionadas ao hiperandrogenismo são: acne da mulher adulta, alopecia androgenética e hirsutismo.1,2

A acne da mulher adul­ta tem aparecimento tardio, ocorre na região do mento e pescoço, piora na pré-menstruação e não tem boa resposta ao tratamen­to convencional (Figuras 4 e 4.1). Essa acne pode estar associada ao hirsutismo, alopecia androgenética. além de irregularidade menstrual e alterações laboratoriais de hiperan­drogenismo. A associação orgânica mais freqüente é com ovário poli­cístico. Outra característica é a má resposta aos tratamentos convencio­nais tópicos e também à tetraciclina. além de apresentar índice alto de recidiva com a utilização de isotre­tinoina.

A alopecia androgenética nas mulheres é caracte­rizada por rarefação difusa da região frontoparietal sem o padrão específico de entradas, que ocorre na calvície masculina ( Figuras 5 e 5.1).

É importante registrar que a alopecia androgenética da mulher é prevalente, inicia na puberdade e em geral não está relacionada com hiperandrogenismo. É necessário dife­renciar a calvície feminina genética daquela que ocorre devido ao aumento dos andrógenos (androgênica).

O hirsutismo representa o crescimento de pêlos ter­minais nas áreas andrógeno-dependentes nos locais em que a mulher teria apenas cabelos tipo velus (penugem) (Figuras 6 e 6.1).Pode ser isolado, representando uma tendência gené­tica, ou associado a disfunções hormonais.75

TRATAMENTO DAS CONDIÇÕES HIPERANDROGÊNICAS
O mais importante no tratamento das alterações de hiperandrogenismo é o diagnóstico correto. caracterizando a exata origem do excesso de produção hormonal.

CORTICOESTERÓIDE
O corticoesteróide em baixa dosagem é o tratamento de escolha para a hiperplasia supra-renal congênita tardia. Doses de 5mg de prednisona uma vez à noite ou 0,125 a 0,500mg de dexametasona uma vez à noite promovem a normalização da produção de cortisol e andrógenos.76,77

PÍLULA ANTICONCEPCIONAL (CONTRACEPTIVO ORAL)
A associação de estrógeno e progesterona em baixas doses costumam controlar os quadros de hiperandrogenismo de leve a moderado. Na clínica, a melhor resposta ocorre em relação à acne hormonal, depois alopecia androgenética e, por último, hirsutismo. 78,79 Os estrógenos agem aumentando o nível de SBHG, diminuindo a testosterona circulante. A progesterona dos anticoncepcionais e mais importante do que o estradiol, principalmente quando tem efeito antiandrogênico.80 Os progestágenos, conforme sua característica molecular, podem ser androgênicos, neutros ou antiandrogê­nicos. A melhor progesterona para o tratamento dos quadros androgênicos é o acetato de ciproterona.78,81,82 Na forma de pílula essa medicação é usada na dose de 2mg/dia associada ao etinil estradiol em baixa dose. O acetato de ciproterona também é usado na dosagem de 50mg/dia associado ao eti­nil estradiol em casos mais graves de hiperandrogenismo.83

As pílulas que contenham só progesterona e aquelas para suprimir a menstruação podem piorar o hiperandrogenismo. Os efeitos colaterais dos contraceptivos englobam retenção hídrica, aumento de peso, das mamas, mastodinia, enjôo, mal-estar gástrico e dor nas pernas em 10% dos casos. O acetato de ciproterona associado ao etinil estradiol é principal tratamento para hiperandrogenismo associado ao quadro de ovário policístico.84,83

Outros contraceptivos com características antiandro­zênicas ou neutras também podem ser usados para o tratamento. sempre associados ao etinil estradiol em baixas doses. Os principais progestágenos são gestodeno. desoges­trel e levonogestrel.

ESPIRONOLACTONA
A espironolactona, muito utilizada no tratamento de estados hiperandrogênicos. tem mecanismo de ação multi­fatorial:

l.diminui a produção de testosterona;

2. diminui a ação da 5-alfa-redutase no metabolismo intracelular;

3.aumenta a transformação de testosterona em estradiol;

4.compete com o receptor específico para DHT.2,85 As doses de tratamento dos quadros de hiperandrogenismo variam de 100-300mg/dia.

A acne hormonal necessita de doses por solta de 100mg/dia. enquanto a alopecia androgenética e o hirsutismo necessitam de doses em torno de 200mg/dia.85,86 Os efeitos colaterais nessas doses são freqüentes. principalmente irregularida­des menstruais. mastodinia. enjôo. fraqueza. hipotensão, variações de humor e diminuição da libido.86,87,88 O medicamento também pode ser hepatotóxico e aumentar os níveis de potássio.

Assim como outros antiandrogénos, não pode ser usado por homens e mulheres com pretensão de engravidar.87

FLUTAMIDA
A flutamida é um antiandrógeno periférico sem características hormonais que age por competição no receptor intracelular.89,90 Em doses altas tem sido usada em homens para o controle de câncer da próstata com metástase. No caso de hiperandrogenismo é utilizada nas doses de 125-250mg 2x/dia, por período não inferior a quatro meses.91 O tempo preconizado para tratar a acne é cerca de três meses; e, para a alopecia androgenética e o hirsutismo, seis meses.89,92 Ela pode ser hepatotóxica, sendo necessário o controle das enzimas hepáticas antes do início do trata­mento e a cada três meses. Doses usadas para esses casos não costumam estar associadas à hepatite medicamentosa. Em geral a droga é bem tolerada, podendo, no entanto, rara­mente produzir enjôo, mal-estar, aumento de peso e diminuição da libido. É contra-indicada para homens e mulheres com pretensão de engravidar, pois pode haver feminilização do feto masculino.

FINASTERIDA
É um inibidor da 5-alfa-redutase 2 e, na dose de 1 mg por cápsula, é a droga de escolha para o tratamento da alo­pecia androgenética masculina. No hirsutismo feminino parece haver necessidade de doses mais altas. Não funciona no tratamento da acne, uma vez que não inibe a 5-alfa-redu­tase 1, que estimula a produção da glândula sebácea. É uma droga segura não hepatotóxica, só havendo referências à diminuição da libido em 1,8% dos homens tratados. É con­tra-indicada para mulheres com pretensão de engravidar.

ISOTRETINOÍNA
A isotretinoína não age na diminuição dos andróge­nos circulantes. Relatos atuais demonstram sua ação na diminuição da 5-alfa-redutase tipo 1, melhorando a acne e não agindo na calvície ou no hirsutismo.

Finalmente, a perda de peso também é importante, pois diminui a transformação periférica dos hormônios, dimuindo o andrógeno circulante e a tolerância à glicose.

O tratamento do hiperandrogenismo depende de um diagnóstico preciso e de um bom relacionamento médico/paciente.
Referências

Trüb RM, Pericin M, Hafner J, Burg G. Bündelhaar - Follikulitis. Der Hautarzt 1997; 48: 266-269.
Sampaio SAP, Rivitti EA. Dermatologia. Editora 1999, pp306.
Smith NP, Sanderson KV. Tufted folliculitis of the scalp. J R Soc Med 1978; 71:606-8.
Annessi G. Tufted folliculitis of the scalp: A distintive clinicohistological variant of folliculitis decalvans. British J Dermatol 1998; 138: 799-805.
Offidani A, Cellini A, Giangiacomi M, Bossi G: Folliculite épilante de Quinquaud et cheveux en touffes. Ann Dermatol Vénéréol 1994; 121: 319-321.
Tong AKF, Baden HP: Tufted hair folliculitis. J Am Acad Dermatol 1989; 21: 1096-1099.
Orfanos CE. Haar und Haarkrankheiten. Gustav Fischer Verlag. Stutgart. New York 1991. pp 438-40
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